SONETOS

Primavera

Escute, Amor! É tempo de esperança!É tempo de acordar da letargia;O sol nasceu, potente, em novo dia;É hora de lutarmos por mudança. Adentre, Amor, comigo nesta dança;Juntemos braço em punho e poesia!Como o refrão da música anuncia:Aquele que acredita sempre alcança… As flores brotam, vívidas, nas plantasE as nossas causas justas, que são tantas,Emergem, feito […]

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Passeio pela poesia

Passeio pelo parque, paciente;Projeto pensamentos perfumadosPor plátanos, pinheiros pincelados…Preconizando plácido poente. Peculiares pássaros, parados,Parecem proclamar perfeitamentePoemas penetrantes, prontamente,Porquanto pintassilgos preparados. Preencho presunções protocolares;Persigo paramétricos pilares;Planejo, pois, potente primazia. Procuro plenamente pura paz;Prossigo passeando, perspicaz…Passando pela própria poesia.

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De volta ao meu sertão

À tarde, no terreiro, escuto um cão, que late…Parado, aqui, observo o tom da mata, calma,Que em brisa chega a mim e me formata a alma.Tão belo é meu sertão! Não há quem não constate, Repare o quanto é bom. O coração já bateMais forte. A chuva vem, como constata a palma,A mão aberta… e

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Constatação

Sozinho frente àquele céu brilhanteUm jovem faz profunda reflexão…O alpendre ventilado é seu miranteNa noite calma e limpa do sertão. O seu olhar encontra-se distanteVoltado para certa direção,Olhando cada estrela cintilanteDe toda singular constelação. A perscrutar a abóbada celeste,Caminha calmamente na calçadaEm pensamentos totalmente imerso. Observa a Via Láctea ao longe – ao leste…Constata que

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Sobre a liberdade

Enquanto esboço minha poesiaO sol aponta ao longe, ao leste, altivoE no quintal, um pássaro festivoParece celebrar o novo dia. Nos galhos da algaroba ele assobiaE sobe e desce em modo chamativo.Eu olho e, então, parado, a sós cultivoQuestões da universal filosofia. Reflito sobre o tema liberdade:Será que somos livres de verdade?E, divagando, fico ali,

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O derradeiro trem

Após seguir os passos desta vidaDa forma mais intensa e verdadeira,Estou aqui sentado na cadeira,Pertinho de encerrar a longa lida. Estou tranquilo, em tom de despedida:Virá buscar-me a dama forasteira.Lutei durante a minha vida inteiraE sinto que a missão está cumprida. Em todo o tempo tive ativa fala,Porém a morte irá silenciá-la!Enxergo já sinais de

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Refúgio

Sentado sob a sombra da mangueira Reflito sobre os dias turbulentos… Observo à minha volta os elementos E assim posso passar a tarde inteira. No parque, neste banco de madeira, Escuto os passos lépidos dos ventos E em minha mente pousam pensamentos Tais como as borboletas na roseira. Eu fico distraído, tão distante… Pensando sobre

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Assembleia

Chegando ali, após tomar assento, O grupo emudeceu por um instante; Mas logo todo mundo, radiante, Queria defender seu argumento. Um deles disse: vejam! Um jumento! Depois veio um coelho, um elefante, Um jacaré e um pássaro gigante Movendo-se, levado pelo vento. Verificaram outros animais, Bem como alguns objetos irreais Voando devagar, ao longe… ao

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Enfrentando as intempéries

Momentos difíceis – conforme figuro – De um mar agitado e cruel tempestade; A flecha do frio e do medo me invade E eu fico parado, me sinto inseguro… Um vento terrível, em golpe tão duro, Provoca terror e devasta a cidade, Destrói o que encontra, não tem piedade E põe-nos em dúvida sobre o

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